foto: Getty Images |
O último grande prémio de fórmula 1 deve ter sido um balde
de água fria para o “grupo dos bota abaixo a F1”. Vence sempre o mesmo, os
pilotos já não são precisos, os carros quase se conduzem através do pit Wall… são
quase sempre estas as queixas! Já ninguém os atura. Claro que eu também gosto
de ouvir mais o motor do carro, gosto de um piloto carismático, que me faça
odiar os seus rivais e não gosto dos narizes dos F1 de 2014, mas uma coisa é
certa, quando não gosto de algo, não o faço (fica a dica para tentarem não ver
F1, caso não gostem!). Não ando a gritar por ai que o queijo não vale nadinha e
no entanto, detesto queijo! Acho que deu para entender.
foto: Clive Mason/Getty Images |
Voltando à questão da F1 e deixando os meus gostos para
outra altura, o balde de água fria veio em Spa, Diego
Armando Maradona de ter marcado o célebre golo à Inglaterra com a mão? Ele de
certeza que não! Nem os argentinos, os irlandeses, os alemães e todos os que
não gostam dos “brits”.
mas tem vindo a ser servido aos
poucos. Os membros do grupo acima citado, esqueceram-se de um pormenor:
enquanto Ecclestone não colocar ciborgues a pilotar os monolugares do Grande
Circo, o humano vai tentar, sempre, em todas as ocasiões, ganhar. Está no nosso
ADN, como seres, até à última gota, dar tudo por tudo. Ainda está mais
entranhado nos genes dos pilotos da F1. Quero eu dizer que, não culpo Rosberg
por ter batido acidentalmente ou não em Hamilton. Não gostei nem percebi o que
se passou na sua cabeça, mas não o culpo! Ter tentado ganhar a posição ao seu
principal adversário no campeonato? Quem de vós, caros leitores, culpa
O componente da competição está sempre presente na cabeça
dos pilotos, mesmo que não esteja em questão o campeonato, o piloto da frente
vai ter dúvidas se deixa ou não passar o carro de trás. A não ser que estejam
apenas em turismo. É por isso que Toto Wolff, Niki Lauda e Paddy Lowe terão
sérias dificuldades em separar os rapazes deles.
o queijo que detesto! |
Lembram-se daqueles intervalos na escola, quando alguém
gritava “Porrada!” e toda a gente se aglomerava à volta de dois putos abraçados
um ao outro, a tentar bater um no outro? Toda a gente gosta disso, por isso
toda a gente gosta de Hamilton e Rosberg aos encontrões e em mandarem bocas um
ao outro. De certeza que Hamilton aumentou o número de fãs apenas em dois dias,
por isso o britânico vai tentar manter-se na crista da onda, como tal, nenhuma
palavra que digam os seus patrões, vai fazer sentido na cabeça dele. É piloto!
Imaginem Toto a dizer-lhes que não podem continuar com esta atitude e Hamilton
a pensar “Em Monza vais levar com o meu pó!”, enquanto isso Rosberg : “Então
ele não disse que ia tratar do assunto como o Senna? Eu fiz o mesmo!”
Brilhante! Esta época de F1 não me desilude, no
entanto desagrada-me imenso o cheiro e o sabor do queijo, por isso não o como.
Percebido?
Pedro Mendes
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