A noite de ontem acabou com uma notícia triste para os fãs de F1. Jack Brabham,
um dos tricampeões mundiais de F1, morreu aos 88 anos. Para quem o tenha vista
a correr, ou para quem não o tenha, como é o nosso caso, a vida recheada de
sucessos e a herança que deixou ao desporto automóvel, suplanta a tristeza. Temos
de nos regozijar com a vida plena do campeão!
Correu 123 GP desde 1955 até 1970, vencendo 14 vezes,
conquistando 13 poles, 31 pódios, e 12 voltas mais rápidas.
Foi o primeiro piloto a vencer um campeonato do mundo com a sua própria equipa.
Foi o primeiro piloto a vencer um campeonato do mundo com a sua própria equipa.
Desde muito cedo que a sua vida esteve ligada à engenharia e
aos motores. Mas no início pilotar não era para ele. Dizia que os pilotos eram
“lunáticos”. Mas depois de ter construído um carro de competição para um amigo,
foi nesse mesmo carro que se iniciou e começou a vencer, mostrando que tinha
jeito para a pilotagem.
Depois de muitas vitórias no seu país natal, mudou-se para a
Europa, o coração do desporto motorizado e começou a trabalhar para a Cooper,
mesmo não sendo empregado, tornando-se amigo de John Cooper.
Com persistência e muito esforço, conseguiu subir correndo
nas categorias inferiores até chegar a F1, onde venceu os campeonatos de 59 e
60. Mas com o passar do tempo, Brabham pensou que podia fazer melhores carros e
com esse pensamento criou a sua equipa.
Assim fez e criou a Brabham em 62 e 4 anos mais tarde
venceria o campeonato de F1. No ano seguinte seria Hulme a vencer pela Brabham.
A equipa manteve-se a competir até 1992.
Acreditamos sempre que devemos olhar para o melhor das
pessoas e lembrá-las, quando a sua vida acaba, pelas coisas boas que nos
deixam. Brabham é um dos desses casos. 16 temporadas na F1 como piloto não é
para qualquer um! Colocar o seu nome, enquanto foi vivo, no pedestal dos
grandes nomes, da mais exigente prova de automobilismo, não é para ser esquecido.
Piloto, construtor de carros para a F1, tricampeão mundial,
uma das vezes com um dos seus carros, isto tudo enquanto pilotava carros
extremamente perigosos a velocidades estonteantes, em circuitos piores do que
as nossas estradas actuais. Ver da primeira fila, colegas de profissão morrerem
em pista e mesmo assim não abandonar o que mais gostava de fazer…não foi um
herói, foi um Homem obstinado!
Esta é a nossa pequena homenagem a um dos melhores e maiores
pilotos de sempre do automobilismo, numa altura que o carisma e a coragem não
se compravam, conquistavam-se em pista…
Sir Jack Brabham, obrigado!
fotos:
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google.pt
fontes:
statsf1.com
Pedro Mendes
Fábio Mendes
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