O inevitável resumo da época. Passamos em revista os principais acontecimentos do ano. Para começar, uma ligeira pincelada sobre o que se passou durante o ano. Para quem quiser saber mais sobre alguma das corridas, deixamos no final do texto os links dos textos das 19 provas.
2013 começava praticamente como começou 2012. Com muita expectativa, pois no Grid encontravam-se 5 Campeões do Mundo. Este seria também o último ano dos motores 2.8 L V8. Com muitas mudanças para 2014, não se previam alterações profundas nos carros. Apenas ajustamentos dos monolugares do ano anterior.
2013 começava praticamente como começou 2012. Com muita expectativa, pois no Grid encontravam-se 5 Campeões do Mundo. Este seria também o último ano dos motores 2.8 L V8. Com muitas mudanças para 2014, não se previam alterações profundas nos carros. Apenas ajustamentos dos monolugares do ano anterior.
Havia curiosidade
para saber se a Sauber ia manter os níveis do ano passado e se a McLaren e
Ferrari conseguiriam finalmente vencer a Red Bull. Na Mercedes, a exigência era
maior mas ainda não se exigiam títulos. Apenas bons resultados e o seguimento
do crescimento sustentado da equipa. A Lotus era a grande incógnita. Seria
capaz de manter ou melhorar os resultados do ano passado? Ou pelo contrário, teria ficado para trás em relação aos grandes do Paddock?
O início da época foi bastante animado. As corridas da Austrália,
Malásia e Bahrain tiveram muita acção. Muitas ultrapassagens, muitos Pit
Stop´s devido aos pneus, que foram o centro das atenções no início da época.
O GP da Malásia foi o mais controverso do ano, com a Mercedes a recusar a ultrapassagem de Rosberg sobre Hamilton, que ia quase a passo, e o famoso “Multi21”. Vettel ignorou as ordens da equipa e ultrapassou Webber. Foi a gota de água, numa relação já muito fragilizada.
No Bahrain, também Button e Perez resolveram lutar em pista, com o mexicano a ser agressivo, algo que Button não estava habituado até então.
O GP da Malásia foi o mais controverso do ano, com a Mercedes a recusar a ultrapassagem de Rosberg sobre Hamilton, que ia quase a passo, e o famoso “Multi21”. Vettel ignorou as ordens da equipa e ultrapassou Webber. Foi a gota de água, numa relação já muito fragilizada.
No Bahrain, também Button e Perez resolveram lutar em pista, com o mexicano a ser agressivo, algo que Button não estava habituado até então.
O GP da Espanha viu Alonso vencer de forma brilhante, com
todos a pensar que seria a partir de aqui que o Ferrari mostraria todo o seu
potencial, visto ter prometido muito durante as primeiras corridas, sem no
entanto traduzir essas promessas em vitórias.
Mónaco recheado de acção, com Rosberg a vencer onde o pai tinha vencido 30 anos antes. Foi no Mónaco que surgiu a polémica dos testes da Mercedes, em Espanha com a Pirelli, com Red Bull e Ferrari a protestarem.
Seguiu-se o Canadá, com Vettel a vencer, dominando toda a prova de forma categórica e os Mercedes a ficarem em 2º e 3º. Foi neste GP que Mark Robinson, comissário de corrida, faleceu.
Mónaco recheado de acção, com Rosberg a vencer onde o pai tinha vencido 30 anos antes. Foi no Mónaco que surgiu a polémica dos testes da Mercedes, em Espanha com a Pirelli, com Red Bull e Ferrari a protestarem.
Seguiu-se o Canadá, com Vettel a vencer, dominando toda a prova de forma categórica e os Mercedes a ficarem em 2º e 3º. Foi neste GP que Mark Robinson, comissário de corrida, faleceu.
Para acabar com a primeira metade da época veio Silvestone, onde Rosberg voltou a vencer. Mas o grande destaque da corrida foram os
sucessivos rebentamentos dos pneus. Isto levou a que uma onda de protestos se
levantasse e obrigasse a Pirelli a mudar os compostos dos pneus, por motivos de
segurança. Foi o final das corridas animadas de 2013. A primeira metade teve de
tudo um pouco, com polémica, boas corridas, boas ultrapassagens, em grande parte
por causa dos pneus. Duravam pouco e obrigavam a inúmeras paragens na box. Mas
as corridas eram muito mais animadas. Os sucessivos rebentamentos dos pneus, levaram à mudança, que tornou o resto da época mais enfadonha.
Destaques para Vettel, que esteve sempre nos lugares da
frente, Raikkonen que lutava com as armas que tinha e ia brilhando ao mais alto
nível, mostrando todo o seu talento e os Mercedes, que de “outsiders” passavam a
contar para luta pelo titulo.
A Ferrari parecia uma promessa eternamente adiada e não
conseguia mostrar o seu valor, a McLaren estava muito mal, tal como a Williams e
a Sauber. Force India (excelente forma de Di Resta) fazia um campeonato muito
bom, juntamente com a Toro Rosso (Ricciardo que vinha fazendo muito melhor que
Vergne, conquistou assim a vaga na Red Bull).
A segunda metade da época trouxe ainda um GP da Hungria
animado, cheio de acção, com Hamilton a vencer. Mas a partir daí, foi um domínio completo
e absoluto da Red Bull.
9 vitórias seguidas
são o espelho fiel do que aconteceu na 2ª metade. Pole para Vettel, que nas
primeiras voltas da corrida conseguia dar 3 segundos de avanço, ficando longe do perigo do
DRS, para partir daí ir cavando o fosso de forma gradual, até ter tempo de ir as
boxes, voltar ainda em primeiro e vencer. Foi constantemente assim.
É redutor resumir a 2ª parte da época com isto, mas quem quiser mais pormenores, tem a lista de resumos das 19 provas ( corridas e qualificação). Foi um domínio avassalador
da Red Bull. Desde a troca de compostos dos tão criticados pneus, que as
corridas ficaram algo monótonas. O RB9 deste ano entrará para a história como um dos melhores de sempre, tal era a vantagem em relação aos outros.
Na luta pelos segundos lugares, a animação podia ter sido
maior, mas vários factores "extra corrida" impediram isso de acontecer. Ainda
assim, vários pilotos se destacaram. Hulkenberg (a Sauber também evoluiu muito e esteve em
excelente plano no final do ano) e Grosjean foram os grandes destaques da 2ª
metade, com corridas brilhantes e excelentes resultados. Perez ainda deu um ar
da sua graça, mas pouco para aquilo a que nos habituou.
A Force India baixou muito, tanto a nível de carro como de
pilotos, já como o foco já estava claramente em 2014 (dificuldades financeiras a isso
obrigaram) tal como a Toro Rosso, que eram as que mais beneficiavam dos
compostos mais “macios” dos pneus. Essa vantagem esfumou-se e o resultado está à vista. As duas equipas caíram muito de produção.
Ainda assim houve acção fora das pistas, com Raikkonen a
assinar pela Ferrari e passando a ter um tratamento pouco amigável por parte da
equipa, o que levou à separação precoce do finlandês com a Lotus. Foi o ponto
onde a Lotus perdeu a luta pela 2ª posição. Até o titulo pareceu uma
possibilidade, a certo ponto, mas a realidade veio ao de cima e o 2º lugar seria
o melhor posto. Mas a polémica Raikkonen, levou à saída do finlandês (entrada de Kovalainen para as 2 últimas corridas).
Massa também soube que não iria renovar com a Ferrari e arranjou como nova casa a Williams.
Massa também soube que não iria renovar com a Ferrari e arranjou como nova casa a Williams.
2013 fica também marcada pela saída de Webber da F1. O
australiano fez história na modalidade e conseguiu conquistar muitos fãs pela
sua honestidade e boa disposição. Não teve talento suficiente para suplantar
Vettel mas deixou uma marca muito boa na F1. Será sempre relembrado.
Fica feita a primeira parte do Resumo do ano, com a análise
dos pilotos e das equipas a seguirem-se em breve. Deixamos também a lista dos
resumos das 19 provas do ano para quem quiser ver em mais pormenor as provas.
Lista dos resumos da prova:
Austrália
Malásia
China
Bahrain
Espanha
Mónaco
Canadá:
Grã Bretanha:
Alemanha:
Hungria:
Bélgica:
Itália:
Singapura:
Coreia do Sul:
Japão:
Índia:
Abu Dhabi:
EUA:
Brasil:
Fábio Mendes
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