quinta-feira, 29 de agosto de 2013

As melhores 10 curvas do calendário da F1

No actual calendário da F1, constam 20 circuitos, todos eles com prós e contras. Desta vez, vamos-nos focar nos prós, nos encantos das belas curvas que fazem a Fórmula 1 o desporto rei motorizado. Algumas delas são verdadeiras lendas, outras, mais recentes, já nos apaixonam.

Vamos passar a enumerá-las, logo por aquela que mais nos fascina:

1º Eau Rouge, Bélgica: Considerado por muitos como o melhor Circuito do Mundo, Spa-Francorchamps tem uma curva que não deixa ninguém indiferente, a Eau Rouge. Depois de uma recta, a antiga meta, a descer, os carros de F1 podem atingir os 300km/h antes da combinação de curva à esquerda e direita com inclinação. Actualmente os pilotos fazem-na em aceleração (quase) total, conseguindo manter a aderência necessária para se fixarem em pista, mas nem sempre foi assim. Jacques Villeneuve e Ricardo Zonta são duas das vitimas mais sonantes da F1 que bateram em plena Eau Rouge.
Em 1985, nos 1000 km de Spa, na corrida dos Sport-Protótipos, Stefan Bellof, antigo piloto de F1 embate com extrema violência em Eau Rouge, falecendo 15 minutos depois.




2º Gancho do Casino, antiga Loews, Mónaco: Acerca do Circuito do Mónaco há pouco que se possa escrever que já não saibam. Toda a gente conhece o Circuito pelas estradas estreitas, quase sem oportunidades de ultrapassagens e com a curva mais lenta de todos os circuitos. Essa mesmo, o gancho do Casino. É feita a pouco mais do limite de velocidade dentro das localidades em Portugal (50 km/h, para quem não saiba ou não quer saber!). Pensava-se que seria quase impossível uma ultrapassagem nesta curva, mas a verdade é que este ano, Sutil da Force India, enganou toda a gente e ultrapassou Fernando Alonso na Loews. Prova de que tudo é possível na F1.



Parabolica de Monza, Itália: Se a curva anterior é lenta, já esta é muito rápida. Os pilotos podem experimentar fazer a curva também conhecida por Curva Grande de 180º a uma velocidade entre os 150 km/h e os 200 km/h e sair para a longa recta de Monza. É uma das partes do antigo circuito de Monza, que ainda faz as delicias do pilotos e dos fãs. Só a Parabolica é "responsável" por cerca de 25% de uma volta.
Em 1970, Jochen Rindt, na altura colega de equipa de Emerson Fittipaldi, morreu depois de embater com o Lotus 72 C na Parabólica. 



4º 130R, Suzuka, Japão: Talvez uma das pouco conhecidas curvas para os fãs portugueses. Trata-se da curva antes da chicane do circuito nipónico. É uma curva rápida à esquerda onde os carros de F1 podem atingir os 305 km/h, com uma força lateral de 3.5 G´s. Na memória fica a excelente ultrapassagem de Alonso na Renault, a Michael Schumacher em 2005.


5º Becketts, Silverstone, Inglaterra: Basicamente é um conjunto de curvas, um slalom, onde os pilotos tentam não travar e em vez disso levantar o acelerador. Este ano ficou ainda mais conhecida por ser onde os correctores danificaram os pneus de Pérez, Hamilton, Massa e Vergne e os fez rebentar. Mas este encadeamento de curvas é do melhor que se pode esperar no circuito que acolheu pela primeira vez um GP de F1.



6º Curva 8, Istambul, Turquia: O recente circuito da Turquia foi desenhado pelo arquitecto Hermann Tilke, responsavel por alguns dos mais aborrecidos circuito recentemente construidos, mas a curva 8, é tudo menos aborrecida. Respeitada pelos pilotos, a curva 8 é feita quase em aceleração total, podendo os carros atingir os 270 km/h. Como os pilotos têm de curvar duas vezes à esquerda em poucos segundos, sáo atingidos com uma força lateral de 5 G`s, fazendo desta curva a mais fisicamente dura do actual calendário.




7º S de Schumacher, Nürburgring, Alemanha: Assumimos logo à partida de a pista de Nürburgring é uma das nossas preferidas. A curva que agora se chama S de Schumacher, é uma curva rápida, à esquerda (depois do gancho Dunlop e antes da curva à direita Shell) a subir, onde os pilotos não têm no seu horizonte a saída da curva.


8º Curva 1, Austin, EUA: É uma das mais recentes curvas do calendário, mas ficamos apaixonados por esta curva. Faz lembrar a primeira curva de Spa, La Source, mas no sentido oposto, à esquerda. Os pilotos vêm da longa recta da meta e começam a subir, para encontrar a primeira curva, onde têm de travar dos 300 km/h para os 90 km/h num curto espaço de tempo e fazer esta curva apertada. Para nós, tem potencial para continuar no calendário. Nós, que até éramos cépticos em relação ao circuito das Américas...

 

9º Wall of Champions, Montreal, Canadá: É o muro mais conhecido da F1. Ficou famosa em 1999, quando no GP do Canadá, embateram no muro, na saída da curva 12, três campeões do Mundo: Schumacher, Hill e Villneuve. A curva 12 do circuito Gilles Villeneuve é uma chicane, onde os pilotos mais desatentos, podem ir de encontro a este incrível muro. O betão nesta zona já parou Button, Maldonado, Vettel, Barrichello, Montoya, Kobayashi, Coulthard, Warwick e o já referido trio em 1999. Caso para dizer que este muro merece o título de campeão do Mundo!


10º Túnel, Mónaco: O mítico traçado do principado do Mónaco consta de novo na nossa contagem, agora com o famoso túnel. Num dos poucos sítios do circuito onde os pilotos podem acelerar, no final existe uma curva pouco pronunciada à direita, mas a verdade é que torna-se fantástico ver um carro de F1 a sair do escuro do túnel para a luz do dia. Esta curva consta em 10º lugar não pela perigosidade ou perícia que pede ao piloto, mas sim pelo gosto e misticismo, que apenas é possível em Monte Carlo. 
Para além disso, a curva já teve as suas vitimas, como por exemplo Schumacher e Alonso.


Como já se sabe, para 2014 estão programadas algumas mudanças de calendário e esperamos que existam mais curvas, para podermos fazer um top 20.


Pedro Mendes









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