No final do 1º dia de prova, no resumo do dia aqui no “Chicane” foi escrito que “os ralis são imprevisíveis e tudo pode acontecer”. Parecia esta frase prever algo que mudaria todo o final desta prova.
Após domínio completo do 1º dia de prova, Robert Kubica partia para o segundo dia, com mais de 1 minuto de vantagem sobre o piloto da Skoda, Jan Kopecky, e quase 2 sobre Craig Breen em Ford Fiesta RRC. Vantagem esta que, a partida, e sem alterações das condições do estado do tempo, poderia ser bem gerida pelo piloto polaco para assim conquistar a sua primeira vitória no ERC. Mas está no sangue deste piloto, não saber gerir, e andar sempre a 100%, algo que lhe custou a vitória no rally, pois na especial 10, não evitou um forte embate nos railes.
Felizmente sem ferimentos para piloto e navegador, mas danificando irremediavelmente o ser Ds3 RRC, terminando ali a sua prova, que ate então tinha dominado claramente e com grande vantagem, deixando no comando da mesma, Jan Kopecky, que não desperdiçaria tremenda oferta. Venceu com clareza sobre Craig Breen com quase 2 minutos de vantagem. A fechar o pódio o piloto da casa, Monzón Luis em Mini John Cooper Works RRC.
Classificação
final:
1 Kopecký Jan Fabia S2000
2 Breen Craig Peugeot 207 S2000 01:52.4
3 Monzón Luis Mini John Cooper Works RRC 03:18.9
4 Aigner
Andreas Subaru Impreza R4 06:50.8
5 Bonnefis G. Renault Megane RS 08:31.0
6 Antxustegi
G. Suzuki Swift S1600 09:21.6
7 Puskádi
János Škoda Fabia S2000 10:13.6
8 Leandri J.
Peugeot 207 S2000 11:05.8
9 Consani
Robert Renault Megane RS 11:57.7
10 Tlusťák
A. Škoda Fabia S2000 14:05.2
Próxima prova,
será disputada em solo nacional. É nos Açores, de 25 a 27 de Abril, que realiza
a 4ª etapa do ERC, e contamos com Bruno Magalhães
na lista de inscritos, o piloto português fará certamente parte dos grandes
animadores da prova. E nós por cá daremos conta de todas as incidências.
Acidente de Kubica:
Carlos Mota.
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