terça-feira, 30 de julho de 2013

Ferrari - O grande ponto de interrogação.

No Inicio da época de 2013 de Fórmula 1, no mês de Março, a Ferrari, com 64 épocas de F1, com 860 Grande Prémios corridos, era, a par da Red Bull, favorita a vencer mais um título de pilotos e quiçá de equipa. Neste momento, não sabemos o que pensar da Ferrari…

No ano passado, Alonso foi extraordinário, com um carro que não dava garantias nenhumas para vencer e Massa foi… nem frio nem quente, nem carne nem peixe. Fazia o que podia e a mais não era obrigado. No fim, Vettel vencia o campeonato na ultima corrida do ano e com apenas 3 Pontos de vantagem para Alonso e a Red Bull vencia o campeonato de construtores na  penúltima corrida com 60 pontos para a Ferrari. Dava que pensar: a Ferrari com um carro fraco  conseguia fazer suar os campeões do mundo, o que aconteceria com um carro no “ponto” e a mesma dupla de pilotos?

A época até começou  nem começou nada mal, com Alonso a fazer 2º lugar na Austrália e na 3ª  ronda, na China, a vencer a prova. No entanto, na segunda corrida da época, na Malásia,
Fernando Alonso desistiu e o melhor que a Ferrari conseguiu foi o 5º lugar de Massa. No Bahrain, pior ainda, com Alonso em 8º e Massa em 15º. Corrida em Espanha, numa pista abrasiva para os pneus, em que se fizeram nada mais nada menos que 82 pit stop´s e Alonso era rei e Massa fechava o pódio, mas foi a última corrida que deu para sorrir. O Mónaco vinha a seguir e Massa bateu 2 vezes no mesmo sítio, sozinho, uma vez nos treinos livres outra bem pior, na corrida. No final conclui-se que foi um problema de suspensão, mas para a equipa era o começo de uma dor de cabeça interminável. Na primeira corrida no continente americano, no Canada, Alonso ainda deu luta a Vettel, ficando em 2º, mas notava-se que o Ferrari não estava bem, parecia o mesmo carro do ano passado. Sabe-se agora que na Hungria, os Ferrari eram 0,4 segundos mais lentos que os Red Bull, não conseguindo chegar aos calcanhares dos Lotus, que eram, das equipas da frente, os carros mais lentos no inicio de 2013.

Mas qual será o problema?
Nós só podemos supor que: a Ferrari não alterou profundamente o carro do ano passado a pensar nas mudanças para 2014,ou a base de trabalho é complicada de trabalhar e tem dificultado as evoluções ou a dupla de pilotos não está bem. Nem será a dupla, será Massa, que na paragem entre a Alemanha e a Hungria, veio várias vezes dizer que não tem medo de perder o lugar na Scuderia. Sabemos, por experiências passadas, que o que se jura a pé juntos hoje, na F1, amanhã já não é verdade…

Alonso, nos festejos do seu 32º aniversário, recebeu uma chamada telefónica importante, do “patrão” da Ferrari, Luca Di Montezemolo, que para além de lhe desejar os parabéns, torceu-lhe a orelha, devido às últimas declarações do piloto no final do GP da Hungria. O espanhol disse aos órgãos de comunicação social, que o presente ideal para ele era outro carro. Surgem rumores de Alonso poder ir para a Red Bull em 2014, mas Vettel questionado acerca de quem preferia para colega de equipa, afirmou que preferia Raikkonen. Sabemos também, que a Ferrari tem actualmente uma das melhores equipas técnicas do paddock, que dará confiança no próximo carro, mas no nosso entender falta um bom 2º piloto para 2014. A solução poderá estar na “cantera”, em Jules Bianchi, actual melhor piloto da Marussia ou numa ida ao mercado para ir buscar Di Resta ou Hulkenberg.

Mas isso somos nós a dizer…




Pedro Mendes

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